quarta-feira, 5 de maio de 2010

Você pode ter um corte de cabelo único, ler Martha Medeiros, Fernando Pessoa, adorar uma boa sessão de arte, ouvir rolling stones e chico, ir para saraus e ter milhares de amigos gays modernos e inteligentes, mas, isso não vai ser a razão da tua vida. Aquele cafajeste que escuta música progressiva (que por um acaso é um saco) e escreve algumas palavras básicas erradas (ainda) pode destruir os alicerces em que você se segurava com as unhas. É, o poder dos idiotas.
Por que as razões de viver se resumem basicamente a uma: amar.
Venhamos e covenhamos o amor não é o sentimento mais fácil de ser definido, sentido, identificado, homologado, institucionalizado ou querido. Algumas pessoas passam a vida achando que amaram, outras morrem na dúvida, tem algumas que fogem como diabo da cruz, e umas únicas que amam sem pudor. E se jogar em um penhasco por alguém não é sinal de coragem e sim, de burrice. O amor tem aquele quê de arrastar multidões e de te deixar pelada no meio de um supermercado quando o objeto amado te lança aquele olhar, mas não significa que você estará imune a qualquer tipo de sofrimento.
Por que amar é um dos homologos de sofrer, por que sem sofrer amar não faz sentido e o homem não evolui, infelizmente. Então, cá vai uma dica: seja burro. Se jogue do precipício. Mas, não burro o suficiente de esquecer de por os para-quedas. Amor se encontra sempre, um coração novo nunca.

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