quarta-feira, 4 de junho de 2008

maybe.

Entre idas e vindas me considero caminhando para algum canto seguro, entre altos e baixo me defino moderada até demais para o que já passou. Não direi que estou no meu auge do meu individualismo e da minha realização pessoal, só acho que deixei de dramatizar tudo com a freqüência frenética que eu fazia. A importância dos pequenos atos, do que cada sorriso me trás tomou outro significado muito maior do que o primeiro, uma cor muito mais vibrante e aconchegante, afinal o que pra mim era superior a tudo e a qualquer sentimento se tornou tão palpável. Aquilo me indignava tanto em você virou motivo de chacota. E de pena. Alias, ultimamente tenho me sentido bem convalescente com suas besteirinhas egocêntricas que me irritava tanto. Você parece uma cria bizarra de um macaco de circo que perdeu a graça e um velho gordo com um puto humor negro enojável. Mas quer saber, eu até estou passando a sentir uma graça de mim, como eu pude me sentir atraída por tudo isso ai de plástico que você carrega dentro, esse coração de plástico, lagrimas de plástico, sentimentos de plástico, até seu pênis me parece de plástico às vezes. Charmoso, inteligente, engraçado, bastante bonitinho, mas, de sensibilidade tem tanto quanto o de um a galinha morta. Você pensa que é tudo, tudo isso que acham, só queria dizer que o que eu vi quando aconteceu ‘a gente’ não foi lá essa novelinha romântica que parecia ser. Eu que me nego a derramar gotas pelos olhos (gotas, por que lagrimas carregam sentimento) por um alter ego endeusado que você carrega dentro da tua podridão, enquanto eu quase chego a escutar o pivete machucado que você carrega no estômago quando arregaça essas marquinhas nas bochechas ao rir. O que é mais engraçado é que ninguém vai meter a mão entre o acido da sua nojeira para retirar a criança de lá, por que ninguém quer queimar a mão por quem não vale a pena, só que você mente tanto tanto pra si mesmo que chega até a fazer os outros acreditarem que não fazem isso por que não são capazes. Não vou mentir, ainda estou bastante impregnada de raiva, até mesmo de nojo, entretanto como aos poucos eu abro a janela do meu bem estar, sozinha, descalça, nua, andando lentamente, meio que de cabeça abaixada, mas, procurando ver algo por debaixo da podridão que me cerca, e aos poucos vou levantando a cabeça solitária, to tentando me tornar uma pessoa melhor. Chega de idealizar uma vida com um fone no ouvido. Eu quero tocar, eu quero cair das nuvenzinhas acima da minha cabeça, junto com a verdade do momento, eu perdi uma parte de mim, mas, acabei de recuperar uma parte bem maior. Só ainda não sei se isso é bom o suficiente.

Um comentário:

Luciano Gomes disse...

Ola, parabens pelo seu blog, é simples direto e com um conteudo no minimo interessante. continue assim.